Ventava muito.... O reino, há pouco colorido pelo sol magnífico, testemunhava um céu terrivelmente cinza se formando, com relâmpagos incríveis, um verdadeiro espetáculo. Ainda assim, o brilho do astro-rei, iluminava forte o castelo, os pássaros, as árvores, as folhas que flutuavam alto e as primeiras gotas de uma chuva que certamente, viria pesada. No alto de uma das torres, ela observava os campos imensos e amarelos do sol receberem, ao longe, aquele banho inevitável, belo e dourado.
Abraçada aos joelhos, dos seus olhos choveu sal... e foi tanto sal, que seu rosto ardeu, seu coração se inflamou, o corpo adormeceu e ela nada mais enxergou, a não ser água, água...
Ao contrário do medo que a tempestade causa, da solidão de sua presença única naquele reino, ela sabia que tudo aquilo era natural, e que a chuva torrencial traria abundância à sua terra. Deitou e adormeceu. Era tudo o que podia fazer.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
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2 comentários:
estou ficando viciada meeeeeeeu!!
novamente, sem palavras fê!!!
bjos
Lindo!
Visualizamos o cenário naquele dia...
E sobre o conteúdo, tudo que eu posso dizer é “keep walking”
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